Cap 38
Anteriomente...
- O que¿! Mais filhos¿! Demetria! – Exclamei assustada, as fazendo rir de
mim novamente.
7 meses depois...
(Seu Nome) On
- Chegamos. Mila, Sel
eu vou à frente, vocês duas nas laterais em volta de todas, estejam atentas, aqui
é seguro, mas todo cuidado é pouco. – Anunciei séria,elas assentiram,sai do carro,
Demi com Sam no colo logo veio atrás de mim, minha mãe ao seu lado com Mel em
seu colo, Laur, DJ com Enzo em seu colo, mani, Ally, Miles, Ari e meu pai
também estavam ali.
Fizemos a formação
que treinamos, deixando eu a frente, Sel a minha direta, Mila a esquerda e meu
pai atrás, fazendo assim um circulo protetor, começamos a caminhar até o
casarão antigo a nossa frente, tinha portas grandes de carvalho mal polidas, madeiras
em um tom cinza, maltratadas pelo tempo, janelas tortas com vidros empoeirados
e esquadrilho antigo, em uma clareira com uma floresta densa a volta ,a única
entrada tinha um portão enorme preto enferrujado que rangia e se debatia com os
ventos durante a noite, um cenário perfeito pra um filme do conde Drácula ou de
uma casa amaldiçoada,tinha até um cemitério da família que morou ali,próximo da
orla da floresta.
- Caralho! Essa casa
deve ter uns 200 anos e tem até um cemitério! Não podia ser um esconderijo que
fosse menos cenário de filme de terror não, (Seu Apelido) ¿! – Dinah perguntou
em tom alto, eu sorri. Parei de andar quando chegamos ao pé da pequena escada
que levava a porta, me virei pra elas.
- Com medo DJ¿ -
Perguntei sorrindo de uma forma macabra. Vi ela levantar uma sobrancelha pra
mim.
- Não, puf! Mas
podia ser um lugar mais bonitinho né¿
- Disse arrancando risos de todas.
- Aquilo é uma
gárgula¿ - Laur perguntou apontando pra uma das sacadas, meio destruída, da casa. Olhei naquela direção.
- É sim, laur,
mas... - Deixei a frase morrer no ar, meu rosto se contorcendo em confusão.
- Mas¿ Vai me dizer
que ela não estava ai antes¿ - Miley quem perguntou dessa vez, deixando seu
medo aparente.
- Exatamente isso, ela
não estava ai antes. – Respondi-a confusa, olhei para o meu pai procurando uma
resposta.
- Essa situação ta
cada vez pior, agora são gárgulas, daqui a pouco vai aparecer uma bruxa, o
conde Drácula... – Ariana disse exasperada e dando um passo para o lado de
Miley. Enzo se encolheu no colo de Dinah, resmungando algo, a polinésia
acariciou seus cabelos e o abraçou em forma de proteção.
- Não se preocupem meninas,
aqui é seguro. Esse casarão foi da família Black no inicio do século passado, e
bom quem morou aqui esta lá, talvez vocês queiram conhecer, tia Petúnia diziam
que ela era divertidíssima. – Meu pai comentou em tom sério/brincalhão, apontou
para o cemitério e pegou uma chave no seu bolso e tomou a frente em direção a porta,
todas as meninas arregalaram os olhos olhando pro cemitério e depois pro meu pai,
eu ri.
- Amor... Podemos
entrar logo, lá dentro deve ser melhor que aqui fora. – Demi pediu, assenti e
fui em sua direção,peguei nossa filha adormecida em seu colo e a trouxe pro meu,lhe
dei um selinho e olhei em seus olhos.
- Vai dar tudo certo,
vamos resolver tudo isso e voltaremos pra casa logo, você vai ver. Eu prometo.
– Disse pra ela em forma de passar segurança, ela assentiu e entrelaçou nossas
mãos enquanto com a outra eu segurava nossa filha e a aninhava em meu corpo.
Logo todos entraram
no casarão e nos instalamos, naquele mesmo dia fui com meu pai buscar as
famílias das meninas, protegeríamos todos,
não iríamos perder ninguém, custe o que custar.
Narrador On
Dois meses antes...
O nascimento das
gêmeas foi uma alegria para a família toda! Mas com o passar de poucos meses, o
comportamento de (Seu Nome) mudou. A morena estava tendo reuniões frequentes
com seu pai, ora em sua casa outrora na casa de seus pais. Demi começara a estranhar,
mas mal sabia ela, do medo que atormentava sua esposa.
Seu “sonho” sobre
uma guerra, havia se repetido diversas vezes depois das gêmeas completarem um mês,
isso a fez se lembrar das palavras de Joshua. “... você tem até os seis meses
dessas cadelinhas para se decidir você ou elas e sua família!”
(Seu Nome) decidiu consultar
seu pai,para saber se suas suspeitas de perigo,estavam certas.
Nos três meses que
se seguiram, ela e seu pai consultaram o ancião
de sua família, seu avô um homem sábio e de muita responsabilidade.
Este que somente
confirmou as suspeitas de perigo pressentidas pela neta e filho lhes disse que
a única alternativa, era fazer a moda antiga.
Pedir auxilio as matilhas de todo o mundo, pois era um inimigo em comum,os
frios, e uma ameaça como aquela de um
ritual macabro com sangue de lobos daria poder a eles,caso não fossem impedidos
um poder que poderia extinguir a humanidade ou escraviza-la junto de todas as
outras raças!
Mas para isso muita
coisa precisava ser feita, muita coisa precisava ser dita, e principalmente
(Seu Nome) precisava abrir o jogo com sua esposa e amigas, essas que a morena
se referia como sua família, sua matilha
e a qual seria capaz de enfrentar qualquer
perigo.
Quando as gêmeas
completaram cinco meses, (Seu Nome) contou tudo. Contou a sua matilha/família que
Joshua era um frio, um vampiro e o porquê de ter ido a sua casa,
o significado de suas palavras, que eram uma ameaça a todos eles, seria o
sangue dela ou o de todas ali, foi um choque geral. Junto disso teve que abrir
o jogo mais ainda, contou que desde que os sequestros de sua esposa e Ally, havia
dado o seu “jeitinho” e colocou rastreadores com sensor de digital nos
celulares de todas, toda vez que o sensor detectava uma saída da cidade e uma
digital fora do seu banco de dados,um aviso era enviado diretamente ao celular
da morena.
Após tudo ser revelado,
o plano arquitetado por (Seu Nome) e seu pai, foi colocado em pratica.
Precisariam de um esconderijo, seguro pra todos, com todos os suprimentos necessários,
pra talvez meses... e principalmente
um centro de treinamento.
Narrador Off / Demi
On
Dias atuais...
Tudo está tão confuso,
tão perigoso. Para a mídia eu e também todas as meninas tiramos férias para
ficar com nossas famílias, pra eles iremos viajar, ver parentes. Quando na
verdade estamos nos escondendo de um perigo que pra muitos não existe e pra
outros que acreditam são tachados de loucos. E pensar que quase um ano atrás, eu não acreditava, até descobrir que duas das minhas melhores amigas e a mulher
que eu amo são seres sobrenaturais, são
lobas.
Mas isso não me assustou,
eu me acostumei e as amo do mesmo jeito, mesmo sabendo de todos os riscos e perigos,
eu confio nelas, principalmente na minha mulher.
Nos mudamos
provisoriamente pra um casarão, isso parece cena de filme,porque estamos
na Transilvânia na área mais afastada a orla de um floresta densa e
obscura,na verdade tudo aqui parece
obscuro. O casarão começa por uma grande sala de estar logo na entrada, uma
escadaria larga de madeira com um tapete vermelho empoeirado ao centro da sala que
da entrada a seis corredores, três do lado direito e três do lado esquerdo, cada
um deles com oito quartos de casal cada. Ao pé da escada, do lado direito uma
porta cinza aparentemente de ferro com pegadores grandes com gárgulas os enfeitando,
se mantém fechada, já do lado esquerdo se abre um corredor escuro, onde segundo
o meu sogro leva a uma cozinha digna de um palácio e um refeitório enorme, ainda
na sala de estar da casa existem dois corredores, um de cada lado, no meio da sala,
um deles leva a uma grande biblioteca e a um escritório, o outro leva ao jardim
e a uma sala de jantar gigantesca. O quarto onde eu, a (Seu Apelido) e as
crianças vamos ficar, fica entre o quarto da Mila com a Laur e o da Miles com a
Sel, o nosso é o maior quarto do corredor, por causa das crianças, tem uma cama
de casal enorme no centro, um criado mudo de cada lado, três berços a direita a
menos de 1 metro da cama, um guarda-roupa do chão até o teto do lado esquerdo, uma
porta de frente pra cama onde é o banheiro, um espelho de corpo inteiro ao lado
e... Uma janela grande, que da uma vista linda e ao mesmo tempo sombria da
floresta.
(Seu Apelido) me
ajudou a desfazer as malas e a acomodar as crianças antes de ir buscar os
outros com seu pai. Enzo, Mel e Sam cansados da viagem dormem como anjinhos em
seus berços, Enzo já tem dois anos e está esperto a tudo, nos faz muitas
perguntas sobre o que está acontecendo e eu tenho meu coração apertado o vendo
metido nisso tudo sem poder entender o que esta acontecendo, Mel e Sam somente balbuciam,
ainda tem sete meses recém-completos, pouco entendem o que estamos dizendo
muitas vezes, quem dirá o que esta acontecendo. Suspiro alto e vou em direção ao
banheiro para tomar um banho e relaxar
um pouco disso tudo, o único medo que tenho é de perder a minha família.